O que é a Deficiência Visual?

A visão é um dos sentidos mais predominantes para a percepção do ser humano e é responsável por grande parte do entendimento do que acontece ao redor do mesmo.

Em casos de falta dela, a deficiência visual ocorre e se configura como o comprometimento parcial (de 40% a 60% de perda) ou total da visão de ambos os olhos, com caráter definitivo, não sendo possível o tratamento e correção.

Atualmente, cerca de 7 milhões de pessoas no mundo tem algum tipo de deficiência visual. Ela pode ter inúmeras causas, sendo elas de origem: congênita (existe desde o nascimento do indivíduo) ou adquirida (perde no decorrer da vida). Reconhecer como surgiu essa condição é uma importante informação para nortear o processo de habilitação ou reabilitação, respectivamente.

O comprometimento dela pode ser classificado em diferentes graus. São eles: leve, moderada e profunda (visão subnormal ou baixa visão), além da cegueira (perda total de visão).

Deficiências visuais adquiridas, em grande parte dos casos são decorrência de comorbidades. Traumas oculares, catarata, degeneração senil da mácula, glaucoma e alterações retinianas relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.

O indivíduo que apresenta essa deficiência precisa de um processo especializado de habilitação ou reabilitação, traçado pela necessidade. Aspectos como o histórico da saúde, idade, hábitos de vida e a prática de atividades físicas têm papel influenciador nos resultados obtidos durante o processo.

Nos casos em que a perda da visão foi adquirida ao longo da vida, a memória visual contribui de forma significativa para uma boa reabilitação.

Para crianças até três anos de idade, onde a sensibilidade de qualquer resposta para estimulação é alta, existe a intervenção precoce. Ela busca minimizar os atrasos no desenvolvimento geral, com atendimento multidisciplinar, abordando os aspectos terapêuticos e pedagógicos necessários para essa fase da vida.